A Paróquia de Buriti tem uma história de mais de 100 anos. (em breve mais detalhes sobre nossa história, aguarde). Veja também no site:http://www.ieclbhistoria.org.br/home/index.php?option=com_comunidades&task=comunidades&id=16&cidade=Santo+Angelo&paroquia=Par%F3quia+Evang%E9lica+de+Confiss%E3o+Luterana+em+Buriti&Itemid=40#comunidades
http://www.ieclbhistoria.org.br/
Atualmente temos três comunidades; Atafona, Buriti e Colônia Municipal.
Temos também três pontos de pregação; São eles: Ressaca da Buriti, Sabino e São João Batista, que pertence ao município de Vitória das Missões/RS.
Atual Diretoria:
Presidente:Valter SchünkeVice: Neri MilkeTesoureiro: Erio StrochoenVice: Bruno LebtagSecretária: Glaci StrochoenVice: Marta Weinsmantel
Contatos
Rua do Comércio, s/n Buriti
Caixa Postal 138
Santo Angelo/RS Brasil
CEP: 98800-970
Fone/Fax: 55 3509 1003
E-mail para luteranosburiti@gmail.com
Seja bem-vindo/a as nossas programações
Tema do ano 2011 Paz na criação de Deus. Esperança e compromisso. Lema bíblico: "Glória a Deus e paz na terra." Lucas 2.14 E-mail: luteranosburiti@gmail.com ou do pastor: Paulo
**********Pesquise nossa agenda para os próximos meses.*******
Telefone: 55 3509 1003
**********Pesquise nossa agenda para os próximos meses.*******
Telefone: 55 3509 1003
domingo
Culto infantil
O culto infantil é um trabalho que a Igreja Evangélica de Confissão Luterana desenvolve com as crianças e adolescentes em todas as comunidades da IECLB do Brasil.
Em nossa paróquia temos atualmente três grupos em funcionamento. Em Atafona com a Professora Mirtes Wentz em Buriti com as Professoras Cláudia e Gabrieli e em C. Municipal com a Professora Magna Milke.
Em nossa paróquia temos atualmente três grupos em funcionamento. Em Atafona com a Professora Mirtes Wentz em Buriti com as Professoras Cláudia e Gabrieli e em C. Municipal com a Professora Magna Milke.
Legião Evangélica
A Legião Evangélica é composta por homens que têm como objetivo apoiar e incentivar os trabalhos comunitário seja na sua comunidade ou mesmo fora dela buscando crescer na vida de fé e no compromisso com a Igreja e a sociedade em que estão inseridos.
A Legião Evangélica tem presentação nacional. (Mais detalhes em breve.)
A Legião Evangélica tem presentação nacional. (Mais detalhes em breve.)
Seminário Sinodal da Legião em Horizontina no dia 18 de outubro de 2008
segunda-feira
Semana Nacional da OASE 2008 em Buriti
Em nossa paróquia foi celebrado nas três comunidades o culto especial da Semana Nacional da OASE que é lembrado nos dia 21 a 28 de outubro de cada ano. Uma oportunidade em que as senhoras da OASE ajudaram em toda a liturgia. Ficou a cargo do pastor apenas a pregação. Uma rica experiência de exercitar o sacerdócio geral de todos os crentes.
Culto com festa da OASE no dia 12 de outubro de 2008 na Comunidade de Buriti. As senhoras que ajudaram na liturgia do culto e outras presentes.
Culto com festa da OASE no dia 12 de outubro de 2008 na Comunidade de Buriti. As senhoras que ajudaram na liturgia do culto e outras presentes.
Congresso paroquial dos grupos de OASE
Nesta semana, no dia 8 de outubro de 2008 tivemos o encontro paroquial da OASE, que esse ano aconteceu na comunidade de Atafona. Estiveram presentes no encontro mais de setenta pessoas. Foi um dia muito bonito!. Tivemos várias apresentações dos três grupos de OASE. À tarde ouvimos uma palestra com a técnica em enfermagem Jaqueline do Centro Regional de Saúde de Santo Ângelo que nos falou sobre a saúde da mulher e os cuidados, especialmente na fase da menopausa. Cuidados com a alimentação, higiene, etc.
Eleita nova diretoria da comunidade de Colônia Municipal.
Em Assembléia no último dia 5 de outubro foi eleita a nova diretoria da Comunidade de Colônia Municipal. Por aclamação foi eleita essa diretoria para os próximos dois anos.
Da esquerda para direita; Tânia, Orlando, P. Vilson, Airton, Adelar, Magna, Eloi, Neri e Pedro.
Presidente: Pedro Cassol
Vice: Eloi Rentz
Tesoureiro: Orlando Weismantel
Vice: Neri Melchior
Secretária: Magna Milke
Vice: Tânia Rentz
Conselho fiscal: Airton Milke e Adelar Nikitiz
Presidente: Pedro Cassol
Vice: Eloi Rentz
Tesoureiro: Orlando Weismantel
Vice: Neri Melchior
Secretária: Magna Milke
Vice: Tânia Rentz
Conselho fiscal: Airton Milke e Adelar Nikitiz
Sites recomendados
Sites recomendados
Site da IECLB:www.luteranos.com.br
Site do Sínodo Noroente Riograndense: http://www.luteranos.com.br/sinodonoroeste/
Paróquia de Buriti: http://ieclbburiti.blogspot.com/
Paróquia de Santo Ângelo: http://ieclbsantoangelo.blogspot.com/
Site da IECLB diaconia: http://www.luteranos.com.br/diaconia
Escolas da Rede Sinodal: http://www.redesinodal.com.br/rede/index.php
Faculdades de Teologia da IECLB:
Faculdades EST www.est.com.br;
Faculdade Luterana da Teologia: http://www.flt.edu.br/index.html ;
Faculdade de Teologia Evangélica de Curitiba: http://www.me.org.br/fatev/
Editora Sinodal: http://www.editorasinodal.com.br
Site da IECLB:www.luteranos.com.br
Site do Sínodo Noroente Riograndense: http://www.luteranos.com.br/sinodonoroeste/
Paróquia de Buriti: http://ieclbburiti.blogspot.com/
Paróquia de Santo Ângelo: http://ieclbsantoangelo.blogspot.com/
Site da IECLB diaconia: http://www.luteranos.com.br/diaconia
Escolas da Rede Sinodal: http://www.redesinodal.com.br/rede/index.php
Faculdades de Teologia da IECLB:
Faculdades EST www.est.com.br;
Faculdade Luterana da Teologia: http://www.flt.edu.br/index.html ;
Faculdade de Teologia Evangélica de Curitiba: http://www.me.org.br/fatev/
Editora Sinodal: http://www.editorasinodal.com.br
terça-feira
Previsão do tempo para Santo Angelo/RS
Veja a previsão do tempo para Santo Ângelo. http://portal.mksnet.com.br/ver_prev.php?codigo=86
domingo
Nossas Juventudes
Retiro da JE em Atafona 29 e 30 de novembro.
O pessoal ensaiando um teatro. Esse pessoal vai ser contratado para um longa logo logo. Ficou bom pessoal. Valeu.
Outro dia, depois de um pouco de trabalho. Pegamos dois galos e fizemos uma bela galinhada. Valeu Giovane!
Francile Segatto. Nossa representante Paroquial da Je no Sínodo Noroeste Riograndense.
Gente ela não é sempre assim! Aqui ela está distraída. Hahahaha. Brincadeira Fra, nós amamos você.
Parabéns pelo belo trabalhalho que vens fazendo com nossas JEs.
quinta-feira
Grupos de OASE da Paróquia de Buriti
Palestra sobre os desafios na inclusão
Aconteceu!!!!!
Palestra inclusão em Buriti 21 de agosto de 2008. Abertura da Semana Nacional da pessoa com deficiência.
No dia 21 de agosto no templo de Buriti tivemos uma palestra sobre “os desafios na inclusão de pessoas com deficiência. Recebemos a palestrante Márcia Penke da nossa igreja em Santa Rosa que tem deficiência física. Ela nos falou sobre sua história pessoal, sobre os obstáculos que já foram superados, mas que ainda existem muitas coisas que podem e precisam ser feitas. As principais barreiras para que ocorra a inclusão ainda é a atitude preconceituosa e incapacitante das pessoas; “Chegará o dia em que, quem sabe, não será mais necessário falar sobre inclusão, nesse dia as pessoas já estarão plenamente incluídas”.
Palestra inclusão em Buriti 21 de agosto de 2008. Abertura da Semana Nacional da pessoa com deficiência.
No dia 21 de agosto no templo de Buriti tivemos uma palestra sobre “os desafios na inclusão de pessoas com deficiência. Recebemos a palestrante Márcia Penke da nossa igreja em Santa Rosa que tem deficiência física. Ela nos falou sobre sua história pessoal, sobre os obstáculos que já foram superados, mas que ainda existem muitas coisas que podem e precisam ser feitas. As principais barreiras para que ocorra a inclusão ainda é a atitude preconceituosa e incapacitante das pessoas; “Chegará o dia em que, quem sabe, não será mais necessário falar sobre inclusão, nesse dia as pessoas já estarão plenamente incluídas”.
Sinais do Amor de Deus
Artigo Jornal Sìnodo Noroeste Rio Grandense (Inclusão)
Sinais do amor de Deus
Aproveitado o momento, ou, a onda do “incluir é legal” promovido pelos meios de comunicação em todo país, vamos falar aqui também em inclusão. Existem muitas empresas que se beneficiam desta onda e com isso vendem uma imagem de empresa responsável e comprometida com o social. A igreja por sua vez também luta por essa causa. Mas por razões bem distintas. Isso porque, quando a igreja defende a causa das pessoas com deficiência e outras que são marginalizadas e excluídas, ela o faz pela fé e amor a Cristo Jesus. Não faz por interesses econômicos, políticos etc. Fazendo assim ela cumpre um dos seus papeis na sociedade em que está inserida.
No mês de agosto de cada ano, mais especificamente entre os dia 21 e 28 e agosto, lembramos a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. A data já passou, mas o tema continua relevante. Aliás, é um tema que não pode ser abordado unicamente em um período determinado do ano. Ao longo dos 365 dias temos essas pessoas em nosso meio. Precisamos conviver com elas, pois elas estão em todos os lugares. Graças a Deus que estão ali, pois esse confronto diário, se chama convivência e disso resulta o processo de inclusão.
A inclusão é realmente um processo que muitas vezes acontece rapidamente, mas em outros leva-se mais tempo do que de fato se gostaria. Inclusão acontece ali onde as pessoas são aceitas assim como são, ser ter que provar que são melhores ou piores que as outras. E isso acontece somente na prática, no convívio diário com as pessoas “diferentes” de nós.
Verdade é que esse contato com o “diferente” sempre causa insegurança. Não estamos preparados para receber ou acolher uma pessoa assim. Vejam que quando digo diferente, estou me referindo a homens em relação às mulheres, jovens em relação aos adultos, pessoas com deficiência em relação às pessoas sem deficiência etc. Sempre que nos deparamos com uma situação que não havíamos passado anteriormente nos sentimos inseguros. Isso é natural e não deveria causar espanto. O fato é que as pessoas reagem de maneiras diferentes diante de tal situação de confrontamento. Algumas preferem fugir, não encarar, outras, pelo contrário, aceitam o desafio e seguem em frente. Algumas, entretanto, fogem num primeiro momento, precisam de mais tempo para aceitar, mas logo voltam atrás e se tornam grandes aliadas na luta pela causa. A exemplo do profeta Jonas quando foi enviado por Deus para cidade de Nínive.
Seja como for, o mais importante de tudo é que nesse tempo todo, tempo que cada um de nós precisa para assimilar as coisas a seu modo, Deus vai fazendo a sua obra acontecer. E, diante dos nossos olhos, vamos vendo coisas acontecendo, sinais do amor de Deus pela sua criação, obras da mão do criador e mantenedor da vida. Um desses sinais é ver que pessoas com deficiência têm, por exemplo, conseguido colocação no mercado de trabalho por causa de sua qualificação profissional e pela disposição para o trabalho. Isso tem feito com que elas se sintam mais capazes, dignas, seres humanos integrais. O que resulta disso? Bem o mesmo que ocorre quando qualquer um de nós é valorizado, elogiado pelo que tem feito. A auto-estima se eleva e isso se reverte em bem estar para todos.
Nesse mesmo espírito a paróquia de Buriti contratou recentemente uma moça que tem deficiência física para trabalhar na secretaria da paróquia por tempo determinado. A casa paroquial, onde também funciona a secretaria, conta com uma rampa, o que facilita o acesso dela. A sugestão de contratar a Leciane, ou Chica como é mais conhecida, partiu da própria diretoria da paróquia que viu que ela poderia desempenhar a função perfeitamente, uma vez que tinha qualificação para o cargo. Ou seja, a sua deficiência não foi impedimento para sua contratação, tampouco foi motivo para sua contratação. Ela foi contratada pela sua disponibilidade e interesse em assumir o cargo.
É, pois, tarefa da igreja incluir, dando condição às pessoas a fim de que exercerem sua cidadania e façam suas próprias escolhas. Esses são sinais do amor de Deus, um amor encarnado, que se preocupa com o todo do ser humano, seu corpo, seu espírito, sua alma. E que “o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Ts 5.23.
P. Vilson Luiz Hining
Sinais do amor de Deus
Aproveitado o momento, ou, a onda do “incluir é legal” promovido pelos meios de comunicação em todo país, vamos falar aqui também em inclusão. Existem muitas empresas que se beneficiam desta onda e com isso vendem uma imagem de empresa responsável e comprometida com o social. A igreja por sua vez também luta por essa causa. Mas por razões bem distintas. Isso porque, quando a igreja defende a causa das pessoas com deficiência e outras que são marginalizadas e excluídas, ela o faz pela fé e amor a Cristo Jesus. Não faz por interesses econômicos, políticos etc. Fazendo assim ela cumpre um dos seus papeis na sociedade em que está inserida.
No mês de agosto de cada ano, mais especificamente entre os dia 21 e 28 e agosto, lembramos a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. A data já passou, mas o tema continua relevante. Aliás, é um tema que não pode ser abordado unicamente em um período determinado do ano. Ao longo dos 365 dias temos essas pessoas em nosso meio. Precisamos conviver com elas, pois elas estão em todos os lugares. Graças a Deus que estão ali, pois esse confronto diário, se chama convivência e disso resulta o processo de inclusão.
A inclusão é realmente um processo que muitas vezes acontece rapidamente, mas em outros leva-se mais tempo do que de fato se gostaria. Inclusão acontece ali onde as pessoas são aceitas assim como são, ser ter que provar que são melhores ou piores que as outras. E isso acontece somente na prática, no convívio diário com as pessoas “diferentes” de nós.
Verdade é que esse contato com o “diferente” sempre causa insegurança. Não estamos preparados para receber ou acolher uma pessoa assim. Vejam que quando digo diferente, estou me referindo a homens em relação às mulheres, jovens em relação aos adultos, pessoas com deficiência em relação às pessoas sem deficiência etc. Sempre que nos deparamos com uma situação que não havíamos passado anteriormente nos sentimos inseguros. Isso é natural e não deveria causar espanto. O fato é que as pessoas reagem de maneiras diferentes diante de tal situação de confrontamento. Algumas preferem fugir, não encarar, outras, pelo contrário, aceitam o desafio e seguem em frente. Algumas, entretanto, fogem num primeiro momento, precisam de mais tempo para aceitar, mas logo voltam atrás e se tornam grandes aliadas na luta pela causa. A exemplo do profeta Jonas quando foi enviado por Deus para cidade de Nínive.
Seja como for, o mais importante de tudo é que nesse tempo todo, tempo que cada um de nós precisa para assimilar as coisas a seu modo, Deus vai fazendo a sua obra acontecer. E, diante dos nossos olhos, vamos vendo coisas acontecendo, sinais do amor de Deus pela sua criação, obras da mão do criador e mantenedor da vida. Um desses sinais é ver que pessoas com deficiência têm, por exemplo, conseguido colocação no mercado de trabalho por causa de sua qualificação profissional e pela disposição para o trabalho. Isso tem feito com que elas se sintam mais capazes, dignas, seres humanos integrais. O que resulta disso? Bem o mesmo que ocorre quando qualquer um de nós é valorizado, elogiado pelo que tem feito. A auto-estima se eleva e isso se reverte em bem estar para todos.
Nesse mesmo espírito a paróquia de Buriti contratou recentemente uma moça que tem deficiência física para trabalhar na secretaria da paróquia por tempo determinado. A casa paroquial, onde também funciona a secretaria, conta com uma rampa, o que facilita o acesso dela. A sugestão de contratar a Leciane, ou Chica como é mais conhecida, partiu da própria diretoria da paróquia que viu que ela poderia desempenhar a função perfeitamente, uma vez que tinha qualificação para o cargo. Ou seja, a sua deficiência não foi impedimento para sua contratação, tampouco foi motivo para sua contratação. Ela foi contratada pela sua disponibilidade e interesse em assumir o cargo.
É, pois, tarefa da igreja incluir, dando condição às pessoas a fim de que exercerem sua cidadania e façam suas próprias escolhas. Esses são sinais do amor de Deus, um amor encarnado, que se preocupa com o todo do ser humano, seu corpo, seu espírito, sua alma. E que “o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Ts 5.23.
P. Vilson Luiz Hining
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência 21 a 28 de agosto
Artigo Semana Nacional da pessoa com deficiência Publicado também no site http://www.diaconia.ieclb.org.br/site/images/stories/2008/SubsidiosSNPD2008.pdf
Subsídios para reflexão de 2 Co 5.17-21
“Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele. A nossa mensagem é esta:...E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos”. 2 Co 5.18-19b
Neste ano nossa igreja continua falando sobre a reconciliação. Um dos pontos sugeridos para se trabalhar é a reconciliação da pessoa consigo mesma. O texto sugerido para leitura fala da reconciliação que Jesus Cristo promoveu ao nos reconciliar com o Pai. Quando ocorre reconciliação ocorre também mudança de conceitos, de valores, de postura. Ou seja, na condição de pessoas reconciliadas com Deus temos agora uma nova condição diante de Deus. Jesus nos torna dignos de entrarmos na presença de Deus sem medo, sem vergonha por causa dos nossos pecados. Essa nova condição de sermos chamados de filhos/as de Deus nos deixa felizes, com a auto-estima elevada, pois somos aceitos como somos, mesmo que ainda continuemos pecando, cometendo falhas, Deus nos quer ao seu lado. Sendo assim, sentimo-nos bem estando ao lado de quem gosta da nossa companhia e não leva em conta nossas imperfeições. Ou seja, houve aceitação, inclusão. O passo seguinte neste caminho é a tarefa que cabe a mim como pessoa aceita por Deus, aquilo que Deus me mandou fazer; entregar a mensagem que fala da reconciliação a todas as pessoas. Ou seja, reconciliados conosco mesmos, podemos nos reconciliar com as pessoas e o mundo a nossa volta.
Quem não está em paz com Deus não busca conviver com ele. A reconciliação promove aproximação, convivência. Quem antes estava distante, por não ter razão para estar junto, agora faz questão de usufruir da presença um do outro. Da mesma forma em relação às pessoas com deficiência e sua família. Quando elas se sentem reconciliadas com a comunidade cristã, então existe prazer em estar junto.
Isso me faz lembrar da ocasião em que o Pedro nosso filho nasceu. Diferente do que havíamos planejado, o Pedro nasceu com dificuldades e teve convulsão, o que fez com que ficasse com seqüelas físicas. O Pedro hoje é uma criança com deficiência. Não caminha, mesmo estando com quase cinco anos. Hoje isso não é vergonhoso para nós. Mas já foi. Quando ele nasceu, ainda não sabíamos ao certo o que tinha acontecido, por que ele teve que ficar internado vários dias após o nascimento, etc. Tínhamos muitas perguntas, mas quase nenhuma resposta. Buscamos a Deus, zangados e enraivecidos com toda essa situação. De um dia para o outro nossa vida virara de cabeça para baixo. Amigos vinham nos visitar e ao verem o pequeno Pedro não sabiam o que dizer. Alguns arriscavam algumas palavras e depois de olharem com tristeza e pesar diziam, - sentimos muito. Mas nosso filho estava vivo, não havia morrido. Por que será que as pessoas reagiam assim? Buscávamos entender, mas não tínhamos como, nós mesmos como casal estávamos confusos. O que será isso que está acontecendo conosco? Quem poderia nos ajudar? Buscamos a Deus numa tentativa desesperada de pedir que ele nos acordasse, caso isso fosse um pesadelo. Mas não, não era sonho, era real. Finalmente entendemos que o Pedro era diferente, precisava de cuidados diferenciados de atenção diferenciada.
Levamos tempo brigando com Deus, tentando reverter essa situação, mas não, ele não quis assim. Com o tempo entendemos que Deus continuou a nos amar, mesmo que nós estivéssemos brigados com ele. Vimos assim que o Pedro chegou em nossa vida provocando reações dentro de nós, permitindo que nós nos reconciliássemos com Deus novamente. No início nos revoltamos e até nos culpamos como pais pelo que havia acontecido. Seguidamente nos perguntávamos por que isso foi acontecer conosco? Com o tempo colocamos a pergunta de um modo diferente, o quê Deus nos deu com o Pedro? Podemos dizer que com isso fomos reconciliados conosco mesmos e também com Deus. Vimos assim que a glória de Deus se manifestou em nosso meio por causa do amor de Deus que passou a ser entendido e vivenciado em nossa relação familiar e com as demais pessoas. Entendemos que talvez com a experiência que adquirimos Deus está nos capacitando a entrar na vida de outras pessoas com poder de cura. Não poder nosso, mas o poder do Santo Espírito de Deus, o qual nos capacita, nos dando os dons que são necessários para cuidarmos de quem precisa de cuidado.
Vimos ainda que por vezes as pessoas que se deparam conosco se sentem intimidadas, ficam sem jeito, querem agradar, ficam sem assunto, até que se arriscam a perguntar, - o que o filho de vocês tem? Geralmente é a Sônia que responde a pergunta inusitada, mas as vezes também me habilito. Acredito que provocamos nas pessoas reações por causa da deficiência do nosso filho que jamais seriam possíveis se ele não estivesse conosco. Conseguimos assim chegar em partes do coração das pessoas que não seria possível chegar sem nosso filho. Por isso apostamos e incentivamos a convivência com as pessoas com deficiência. Não é possível incluir sem que primeiro aprendamos a conviver. Somente a convivência provoca acolhida, inclusão e reconciliação.
Entendemos que, em se tratando de inclusão de pessoas com deficiência, seja dentro da nossa casa, na igreja ou no mundo secular, reconciliação da pessoa consigo mesma seja um dos principais pontos a se trabalhar. Isto porque, a medida que a pessoa e a família passam a aceitar a sua condição e entendem que são eles a peça chave para que comecem a ocorrer inclusão e transformação o caminho para que isso se concretize foi aberto. A medida que a pessoa com deficiência e sua família encontram paz interior para aceitar-se como são, também encontrarão meios e caminhos para viver reconciliados com o mundo que os cerca. A pessoa com deficiência e sua família precisam se dar conta do importante papel que têm na inclusão e na reconciliação neste mundo que as cerca. Quem não convive conosco não tem como saber o que se passa dentro de nós, o que precisamos para ficarmos em paz conosco mesmos e com o mundo que nos cerca. Faz-se necessário, portanto, ajudar as pessoas a entenderem como é estar do outro lado. Os olhares, comentário sarcásticos e maldosos não podem nos intimidar. Precisamos buscar forças e ir em frente, lutar sempre, desistir nunca. Para isso, preciso estar em paz comigo mesmo, buscando me fortalecer, pois assim terei forças para seguir em frente e enfrentar os obstáculos que nunca cessarão, mas que certamente serão diminuídos.
Por outro lado, como pais e mães também precisamos apostar em nossos filhos com deficiência, acreditar neles, não tratá-los como eternas crianças apenas porque têm uma deficiência. Também nós precisamos vencer algumas barreiras internas em relação a isso. A igreja tem papel importante nessa tarefa de conscientização, de educação dos pais e mães nesse sentido. Tudo isso a igreja vai promovendo quando promove a convivência com essas pessoas e aprende com elas caminhos para superar cada obstáculo.
Mas as coisas não acontecem da noite para o dia. É preciso tempo, disposição, vontade para querer aceitar, vontade para querer mudar. Deus deseja que vivamos de acordo com a sua vontade e a sua vontade é a de que vivamos unidos uns com os outros, não separados, não isolados.
Assim como no corpo de Cristo cada membro desempenha uma tarefa crucial, assim também as pessoas com deficiência e suas família desempenham tarefa fundamental para que a Igreja seja corpo saudável e integral. Pois se faltarem as pessoas com deficiência na hora da tomada de decisões, por exemplo, possivelmente o olhar sensível a essa causa não estará presente e não serão contemplados projetos que pensem no todo. Pense nisso, incluir não é apenas aceitar assim como é, é muito mais que isso. Incluir é permitir que todas as pessoas, com ou sem deficiência, mulheres ou homens, negros ou brancos, crianças ou idosos tenham voz e vez em todas as áreas da vida humana.
E lembre-se a inclusão começa dentro de cada um de nós.
P. Vilson Luiz Hining e
Cand. Diácona Sônia M. D. Hining
Subsídios para reflexão de 2 Co 5.17-21
“Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele. A nossa mensagem é esta:...E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos”. 2 Co 5.18-19b
Neste ano nossa igreja continua falando sobre a reconciliação. Um dos pontos sugeridos para se trabalhar é a reconciliação da pessoa consigo mesma. O texto sugerido para leitura fala da reconciliação que Jesus Cristo promoveu ao nos reconciliar com o Pai. Quando ocorre reconciliação ocorre também mudança de conceitos, de valores, de postura. Ou seja, na condição de pessoas reconciliadas com Deus temos agora uma nova condição diante de Deus. Jesus nos torna dignos de entrarmos na presença de Deus sem medo, sem vergonha por causa dos nossos pecados. Essa nova condição de sermos chamados de filhos/as de Deus nos deixa felizes, com a auto-estima elevada, pois somos aceitos como somos, mesmo que ainda continuemos pecando, cometendo falhas, Deus nos quer ao seu lado. Sendo assim, sentimo-nos bem estando ao lado de quem gosta da nossa companhia e não leva em conta nossas imperfeições. Ou seja, houve aceitação, inclusão. O passo seguinte neste caminho é a tarefa que cabe a mim como pessoa aceita por Deus, aquilo que Deus me mandou fazer; entregar a mensagem que fala da reconciliação a todas as pessoas. Ou seja, reconciliados conosco mesmos, podemos nos reconciliar com as pessoas e o mundo a nossa volta.
Quem não está em paz com Deus não busca conviver com ele. A reconciliação promove aproximação, convivência. Quem antes estava distante, por não ter razão para estar junto, agora faz questão de usufruir da presença um do outro. Da mesma forma em relação às pessoas com deficiência e sua família. Quando elas se sentem reconciliadas com a comunidade cristã, então existe prazer em estar junto.
Isso me faz lembrar da ocasião em que o Pedro nosso filho nasceu. Diferente do que havíamos planejado, o Pedro nasceu com dificuldades e teve convulsão, o que fez com que ficasse com seqüelas físicas. O Pedro hoje é uma criança com deficiência. Não caminha, mesmo estando com quase cinco anos. Hoje isso não é vergonhoso para nós. Mas já foi. Quando ele nasceu, ainda não sabíamos ao certo o que tinha acontecido, por que ele teve que ficar internado vários dias após o nascimento, etc. Tínhamos muitas perguntas, mas quase nenhuma resposta. Buscamos a Deus, zangados e enraivecidos com toda essa situação. De um dia para o outro nossa vida virara de cabeça para baixo. Amigos vinham nos visitar e ao verem o pequeno Pedro não sabiam o que dizer. Alguns arriscavam algumas palavras e depois de olharem com tristeza e pesar diziam, - sentimos muito. Mas nosso filho estava vivo, não havia morrido. Por que será que as pessoas reagiam assim? Buscávamos entender, mas não tínhamos como, nós mesmos como casal estávamos confusos. O que será isso que está acontecendo conosco? Quem poderia nos ajudar? Buscamos a Deus numa tentativa desesperada de pedir que ele nos acordasse, caso isso fosse um pesadelo. Mas não, não era sonho, era real. Finalmente entendemos que o Pedro era diferente, precisava de cuidados diferenciados de atenção diferenciada.
Levamos tempo brigando com Deus, tentando reverter essa situação, mas não, ele não quis assim. Com o tempo entendemos que Deus continuou a nos amar, mesmo que nós estivéssemos brigados com ele. Vimos assim que o Pedro chegou em nossa vida provocando reações dentro de nós, permitindo que nós nos reconciliássemos com Deus novamente. No início nos revoltamos e até nos culpamos como pais pelo que havia acontecido. Seguidamente nos perguntávamos por que isso foi acontecer conosco? Com o tempo colocamos a pergunta de um modo diferente, o quê Deus nos deu com o Pedro? Podemos dizer que com isso fomos reconciliados conosco mesmos e também com Deus. Vimos assim que a glória de Deus se manifestou em nosso meio por causa do amor de Deus que passou a ser entendido e vivenciado em nossa relação familiar e com as demais pessoas. Entendemos que talvez com a experiência que adquirimos Deus está nos capacitando a entrar na vida de outras pessoas com poder de cura. Não poder nosso, mas o poder do Santo Espírito de Deus, o qual nos capacita, nos dando os dons que são necessários para cuidarmos de quem precisa de cuidado.
Vimos ainda que por vezes as pessoas que se deparam conosco se sentem intimidadas, ficam sem jeito, querem agradar, ficam sem assunto, até que se arriscam a perguntar, - o que o filho de vocês tem? Geralmente é a Sônia que responde a pergunta inusitada, mas as vezes também me habilito. Acredito que provocamos nas pessoas reações por causa da deficiência do nosso filho que jamais seriam possíveis se ele não estivesse conosco. Conseguimos assim chegar em partes do coração das pessoas que não seria possível chegar sem nosso filho. Por isso apostamos e incentivamos a convivência com as pessoas com deficiência. Não é possível incluir sem que primeiro aprendamos a conviver. Somente a convivência provoca acolhida, inclusão e reconciliação.
Entendemos que, em se tratando de inclusão de pessoas com deficiência, seja dentro da nossa casa, na igreja ou no mundo secular, reconciliação da pessoa consigo mesma seja um dos principais pontos a se trabalhar. Isto porque, a medida que a pessoa e a família passam a aceitar a sua condição e entendem que são eles a peça chave para que comecem a ocorrer inclusão e transformação o caminho para que isso se concretize foi aberto. A medida que a pessoa com deficiência e sua família encontram paz interior para aceitar-se como são, também encontrarão meios e caminhos para viver reconciliados com o mundo que os cerca. A pessoa com deficiência e sua família precisam se dar conta do importante papel que têm na inclusão e na reconciliação neste mundo que as cerca. Quem não convive conosco não tem como saber o que se passa dentro de nós, o que precisamos para ficarmos em paz conosco mesmos e com o mundo que nos cerca. Faz-se necessário, portanto, ajudar as pessoas a entenderem como é estar do outro lado. Os olhares, comentário sarcásticos e maldosos não podem nos intimidar. Precisamos buscar forças e ir em frente, lutar sempre, desistir nunca. Para isso, preciso estar em paz comigo mesmo, buscando me fortalecer, pois assim terei forças para seguir em frente e enfrentar os obstáculos que nunca cessarão, mas que certamente serão diminuídos.
Por outro lado, como pais e mães também precisamos apostar em nossos filhos com deficiência, acreditar neles, não tratá-los como eternas crianças apenas porque têm uma deficiência. Também nós precisamos vencer algumas barreiras internas em relação a isso. A igreja tem papel importante nessa tarefa de conscientização, de educação dos pais e mães nesse sentido. Tudo isso a igreja vai promovendo quando promove a convivência com essas pessoas e aprende com elas caminhos para superar cada obstáculo.
Mas as coisas não acontecem da noite para o dia. É preciso tempo, disposição, vontade para querer aceitar, vontade para querer mudar. Deus deseja que vivamos de acordo com a sua vontade e a sua vontade é a de que vivamos unidos uns com os outros, não separados, não isolados.
Assim como no corpo de Cristo cada membro desempenha uma tarefa crucial, assim também as pessoas com deficiência e suas família desempenham tarefa fundamental para que a Igreja seja corpo saudável e integral. Pois se faltarem as pessoas com deficiência na hora da tomada de decisões, por exemplo, possivelmente o olhar sensível a essa causa não estará presente e não serão contemplados projetos que pensem no todo. Pense nisso, incluir não é apenas aceitar assim como é, é muito mais que isso. Incluir é permitir que todas as pessoas, com ou sem deficiência, mulheres ou homens, negros ou brancos, crianças ou idosos tenham voz e vez em todas as áreas da vida humana.
E lembre-se a inclusão começa dentro de cada um de nós.
P. Vilson Luiz Hining e
Cand. Diácona Sônia M. D. Hining
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