Artigo da capa do informativo da Paróquia.
Confira nossa agenda de programações para os meses de julho a dezembro de 2011.
Julho 2011
Agosto 2011
Setembro 2011
Outubro 2011
Novembro 2011
Dezembro 2011
Utilidade pública e patrocinadores desta edição.
Seja bem-vindo/a as nossas programações
Tema do ano 2011 Paz na criação de Deus. Esperança e compromisso. Lema bíblico: "Glória a Deus e paz na terra." Lucas 2.14 E-mail: luteranosburiti@gmail.com ou do pastor: Paulo
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Telefone: 55 3509 1003
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terça-feira
Juventude Mirim no cinema
A juventude mirim (JE Mirim), da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Buriti, foi assistir ao filme Velozes e Furiosos, Missão Rio, no último Sábado dia 16de julho de 2011.
Os jovens, na sua maioria gostaram do filme, mas também criticaram bastante a forma como o Brasil foi retratado; No filme aparecem cenas onde o país é desprestigiado, dizendo que aqui não é EUA, em outras palavras insinuando que por aqui a corrupção toma conta em todos os níveis. Ou ainda fazendo de conta que nossa polícia é ineficaz, quando roubam da polícia 5 viaturas e a mesma nem toma ciência disso. Ou ainda quando fazem racha em pleno centro do Rio e ninguém é preso ou barrado pelas autoridades. Enfim, na minha opinião uma ofensa para o nossa amado Brasil. Reconhecemos que temos nossos problemas, dos quais, preciso dizer, me envergonho muito, mas creio que temos muito mais do que mulatas seminuas e marginalidade para ser retratado. Oh, se temos! Pena que a mídia americana ainda não descobriu o potencial do país chamado Brasil e não carnaval e Amazônia.
Todavia, imagino que o filme fará grande sucesso, pela seu enredo e exageros; carregar um enorme cofre em pleno centro e outras barbaridades. Mas, não recomendo assistir, pois não irá acrescentar em nada à nossa cultura.
quinta-feira
Sínodo Noroeste Riograndense promove Formação de Lideranças Jovens
Olá colegas e amigos/as
Graça e paz.
Agradecemos pelo apoio e pelas inscrições de inúmeros participantes para o Seminário de Formação de Lideranças Jovens até o momento (pedimos àqueles que se manifestaram verbalmente, que façam a inscrição oficialmente na secretaria do Sínodo). Paróquias que ainda não se manifestaram pedimos mais uma vez que acolham com carinho a proposta de formação de lideranças. O Seminário acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, em Manchinha - Três de Maio. Em termos de custo, cabe às comunidade, paróquias ou jovens arcarem com as despesas de locomoção até o local. Alimentação e assessoria ficam a cargo do Sínodo e da Parceria.
Estivemos reunidos com lideranças da Comunidade de Manchinha e lideranças de grupos de jovens e definimos o seguinte:
- Os jovens dormirão no ginásio da comunidade (não mais na escola, como havia sido informado anteriormente), por isso é necessário levar colchão, coberta, travesseiro e material de higiene pessoal. Também é possível levar barracas. Porém, lembramos que estas somente poderão ser montadas dentro do ginásio.
- Quem quiser, pode levar pipoca e chimarrão.
- Haverá no programa um espaço para realização de esportes, por isso, quem desejar, deve levar roupa apropriada.
- É importante lembrar que esse é um espaço de formação, por isso, a prioridade estará nas plenárias, com discussão do tema "Protagonismo Jovem", coordenado pelo catequista Edson Ponick.
Programa:
Sábado:
8h30min - Chegada e café
9h - Meditação
9h15min - Tema (Progonismo Jovem)
10h15min - Intervalo
10h30min - Tema
12h - Almoço
13h30min - Tema
15h30min - Intervalo
15h45min - Tema
17h15min - Esportes
19h - Banho
20h - Janta
20h45min - Celebração
21h Livre
Domingo:
8h - Café
8h45min - Meditação
9h - Tema
10h15min - Intervalo
10h30min - Tema
11h30min - Meditação final
12h Almoço e encerramento
Confira mais informações no anexo.
Coordenação do trabalho com jovens
domingo
Igreja e a Sexualidade humana – homoafetividade
Porto Alegre, 24 de junho de 2011
CARTA PASTORAL DA PRESIDÊNCIA
Assunto: Sexualidade humana – homoafetividade
Estimados irmãos e estimadas irmãs em Cristo!
Esta carta pastoral foi motivada por dois fatos recentes. Primeiro, a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, de 5 de maio de 2011, que trata do reconhecimento jurídico das uniões estáveis de pessoas homoafetivas. A decisão do STF consiste no “reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como ´entidade familiar´, entendida esta como sinônimo perfeito de ´família´, reconhecimento que é de ser feito seguindo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva”. O segundo fato é a tramitação do Projeto de Lei nº 122/2006. Se fosse aprovado na versão original, esse projeto tornaria crime a homofobia. Neste momento, o projeto continua em tramitação no congresso brasileiro.
A homossexualidade já foi tematizada em duas cartas pastorais, emitidas pela Presidência da IECLB em 1999 e em 2001. Reafirmamos o conteúdo dessas cartas. Por quê?
*reconhecemos que o grau de dificuldade para lidar com o assunto relações homoafetivas ou homossexualidade não diminuiu; um sinal disso é o fato de não termos conseguido avançar no diálogo que a Federação Luterana Mundial propôs, e que a Presidência da IECLB estimulou na década passada, para o que foi publicado e amplamente divulgado o documento Matrimônio, Família e Sexualidade Humana;
*reafirmamos o amor incondicional de Deus por nós como base essencial para abordar esse tema; cremos que as pessoas homossexuais são tão amadas e necessitam tanto da graça de Deus quanto todo ser humano (Rm 3.23s);
*por serem discriminadas e estigmatizadas, pessoas de orientação homossexual e seus familiares sofrem, e sofrem muito. As polarizações apenas aprofundam o sofrimento e não ajudam na construção de um Estado de direito em que todas as pessoas têm assegurada sua dignidade.
Resumindo, essa memória nos lembra da nossa condição de seres amados por Deus e nos conclama para o diálogo respeitoso sobre o assunto. Somente assim chegaremos a aspectos novos a serem considerados nesse diálogo e aprofundamento.
Cabe recordar aqui o que foi mencionado em outra carta pastoral, em 2009, que tratou do discernimento ético:
“não há no âmbito de igrejas evangélicas protestantes um magistério que tenha a prerrogativa de estabelecer normas éticas que deveriam ser seguidas por todos os fiéis. Nem poderia haver. Na tradição da Reforma protestante essas igrejas não (re)conhecem uma instância eclesiástica autoritativa, muito menos infalível, em questões morais, mas seus pastores e pastoras têm a responsabilidade de, baseados na Bíblia e seus valores evangélicos, orientar as pessoas implicadas ao discernimento ético, fortalecendo-as a tomarem, simultaneamente em liberdade e responsabilidade, suas próprias decisões diante de Deus”.
É a partir dessa perspectiva que a atual Presidência também evitou e evitará emitir uma posição da IECLB sem consulta e diálogo prévios com outras instâncias constituídas. Uma decisão institucional passa pela discussão que envolva essas instâncias da Igreja.
Há assuntos, como o aqui em pauta, que requerem uma discussão acerca da hermenêutica que usamos para interpretar textos bíblicos. Como pessoas evangélicas de confissão luterana, zelamos para evitar uma postura maniqueísta: deste lado está o bem, a verdade, Deus; daquele lado está o mal, a mentira, o diabo. Há questões que exigem da pessoa cristã ter que lidar com a tensão oriunda da dificuldade de dar respostas rápidas; de conviver com o debate difícil, mas sério, aberto, respeitoso. Há perguntas para as quais a resposta nem sempre é sim ou não. Não por último, a separação entre joio e trigo, quando e onde ela ocorrer, caberá ao Senhor (Mateus 13.30).
Considerando a separação entre Igreja e Estado, cabe-nos como IECLB acolher a decisão do STF. O pano de fundo dessa decisão é o empenho do Estado pela superação da discriminação de pessoas e grupos, da intolerância, do preconceito, da estigmatização de comportamentos diferentes que, tantas vezes, culminam em violência, sofrimento, perseguição e, inclusive, morte. É fundamental que não percamos esta dimensão: a intolerância é fonte de julgamentos apressados, incompreensão, dor, sofrimento. Do ponto de vista do Estado, a decisão do STF quer impedir isso.
Ao mesmo tempo em que nos cabe acolher a decisão do STF, precisamos refletir intensamente acerca dos desdobramentos desta decisão para a IECLB. A IECLB tem em seu “Guia da vida comunitária: Nossa Fé – Nossa Vida” as linhas básicas que pautam os seus fundamentos doutrinários, confessionais e legais para sua atuação. Este documento, aprovado em Concílio da Igreja, reflete o momento atual da caminhada da Igreja à luz de sua missão. Qualquer mudança nesta área, inclusive acerca da benção matrimonial ou qualquer outra prática, passa por ampla discussão em todas as instâncias da IECLB.
A Presidência da IECLB
- espera que o Estado brasileiro, através de seus poderes, assegure e concretize os direitos fundamentais da liberdade de pensamento, de crença e de manifestação para todos os cidadãos, conforme estabelecido na Constituição Federal;
- entende que essa garantia dos direitos fundamentais é imprescindível para coibir tanto a violência decorrente de posturas extremas quanto querer calar a voz dos que buscam o diálogo ancorado em argumentos sólidos, inclusive para discordar;
- acredita que somente vamos crescer e avançar no entendimento desse tema complexo, se a opção for por uma postura de respeito mútuo pelas posições distintas, de diálogo franco, desarmado e fraternal, de superação da exclusão e, sobretudo, de opção radical por manifestações e gestos que deem lugar à graça e ao amor de Deus, graça e amor que nos alcançam por causa da Sua misericórdia, e não porque as mereçamos;
- reafirma a sua opção radical por uma gestão do cuidado que, em relação ao tema Matrimônio, Família e Sexualidade Humana, reconhece que a graça de Deus dispõe a Igreja de Jesus Cristo para uma caminhada conjunta, sinodal, que faz do diálogo um instrumento imprescindível. Desse modo, conseguiremos avançar e crescer na fé, pela qual somos pessoas justificadas e movidas por Deus para optar por aquilo que promove a Cristo.
Em Cristo,
Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente
CARTA PASTORAL DA PRESIDÊNCIA
Assunto: Sexualidade humana – homoafetividade
Estimados irmãos e estimadas irmãs em Cristo!
Esta carta pastoral foi motivada por dois fatos recentes. Primeiro, a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, de 5 de maio de 2011, que trata do reconhecimento jurídico das uniões estáveis de pessoas homoafetivas. A decisão do STF consiste no “reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como ´entidade familiar´, entendida esta como sinônimo perfeito de ´família´, reconhecimento que é de ser feito seguindo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva”. O segundo fato é a tramitação do Projeto de Lei nº 122/2006. Se fosse aprovado na versão original, esse projeto tornaria crime a homofobia. Neste momento, o projeto continua em tramitação no congresso brasileiro.
A homossexualidade já foi tematizada em duas cartas pastorais, emitidas pela Presidência da IECLB em 1999 e em 2001. Reafirmamos o conteúdo dessas cartas. Por quê?
*reconhecemos que o grau de dificuldade para lidar com o assunto relações homoafetivas ou homossexualidade não diminuiu; um sinal disso é o fato de não termos conseguido avançar no diálogo que a Federação Luterana Mundial propôs, e que a Presidência da IECLB estimulou na década passada, para o que foi publicado e amplamente divulgado o documento Matrimônio, Família e Sexualidade Humana;
*reafirmamos o amor incondicional de Deus por nós como base essencial para abordar esse tema; cremos que as pessoas homossexuais são tão amadas e necessitam tanto da graça de Deus quanto todo ser humano (Rm 3.23s);
*por serem discriminadas e estigmatizadas, pessoas de orientação homossexual e seus familiares sofrem, e sofrem muito. As polarizações apenas aprofundam o sofrimento e não ajudam na construção de um Estado de direito em que todas as pessoas têm assegurada sua dignidade.
Resumindo, essa memória nos lembra da nossa condição de seres amados por Deus e nos conclama para o diálogo respeitoso sobre o assunto. Somente assim chegaremos a aspectos novos a serem considerados nesse diálogo e aprofundamento.
Cabe recordar aqui o que foi mencionado em outra carta pastoral, em 2009, que tratou do discernimento ético:
“não há no âmbito de igrejas evangélicas protestantes um magistério que tenha a prerrogativa de estabelecer normas éticas que deveriam ser seguidas por todos os fiéis. Nem poderia haver. Na tradição da Reforma protestante essas igrejas não (re)conhecem uma instância eclesiástica autoritativa, muito menos infalível, em questões morais, mas seus pastores e pastoras têm a responsabilidade de, baseados na Bíblia e seus valores evangélicos, orientar as pessoas implicadas ao discernimento ético, fortalecendo-as a tomarem, simultaneamente em liberdade e responsabilidade, suas próprias decisões diante de Deus”.
É a partir dessa perspectiva que a atual Presidência também evitou e evitará emitir uma posição da IECLB sem consulta e diálogo prévios com outras instâncias constituídas. Uma decisão institucional passa pela discussão que envolva essas instâncias da Igreja.
Há assuntos, como o aqui em pauta, que requerem uma discussão acerca da hermenêutica que usamos para interpretar textos bíblicos. Como pessoas evangélicas de confissão luterana, zelamos para evitar uma postura maniqueísta: deste lado está o bem, a verdade, Deus; daquele lado está o mal, a mentira, o diabo. Há questões que exigem da pessoa cristã ter que lidar com a tensão oriunda da dificuldade de dar respostas rápidas; de conviver com o debate difícil, mas sério, aberto, respeitoso. Há perguntas para as quais a resposta nem sempre é sim ou não. Não por último, a separação entre joio e trigo, quando e onde ela ocorrer, caberá ao Senhor (Mateus 13.30).
Considerando a separação entre Igreja e Estado, cabe-nos como IECLB acolher a decisão do STF. O pano de fundo dessa decisão é o empenho do Estado pela superação da discriminação de pessoas e grupos, da intolerância, do preconceito, da estigmatização de comportamentos diferentes que, tantas vezes, culminam em violência, sofrimento, perseguição e, inclusive, morte. É fundamental que não percamos esta dimensão: a intolerância é fonte de julgamentos apressados, incompreensão, dor, sofrimento. Do ponto de vista do Estado, a decisão do STF quer impedir isso.
Ao mesmo tempo em que nos cabe acolher a decisão do STF, precisamos refletir intensamente acerca dos desdobramentos desta decisão para a IECLB. A IECLB tem em seu “Guia da vida comunitária: Nossa Fé – Nossa Vida” as linhas básicas que pautam os seus fundamentos doutrinários, confessionais e legais para sua atuação. Este documento, aprovado em Concílio da Igreja, reflete o momento atual da caminhada da Igreja à luz de sua missão. Qualquer mudança nesta área, inclusive acerca da benção matrimonial ou qualquer outra prática, passa por ampla discussão em todas as instâncias da IECLB.
A Presidência da IECLB
- espera que o Estado brasileiro, através de seus poderes, assegure e concretize os direitos fundamentais da liberdade de pensamento, de crença e de manifestação para todos os cidadãos, conforme estabelecido na Constituição Federal;
- entende que essa garantia dos direitos fundamentais é imprescindível para coibir tanto a violência decorrente de posturas extremas quanto querer calar a voz dos que buscam o diálogo ancorado em argumentos sólidos, inclusive para discordar;
- acredita que somente vamos crescer e avançar no entendimento desse tema complexo, se a opção for por uma postura de respeito mútuo pelas posições distintas, de diálogo franco, desarmado e fraternal, de superação da exclusão e, sobretudo, de opção radical por manifestações e gestos que deem lugar à graça e ao amor de Deus, graça e amor que nos alcançam por causa da Sua misericórdia, e não porque as mereçamos;
- reafirma a sua opção radical por uma gestão do cuidado que, em relação ao tema Matrimônio, Família e Sexualidade Humana, reconhece que a graça de Deus dispõe a Igreja de Jesus Cristo para uma caminhada conjunta, sinodal, que faz do diálogo um instrumento imprescindível. Desse modo, conseguiremos avançar e crescer na fé, pela qual somos pessoas justificadas e movidas por Deus para optar por aquilo que promove a Cristo.
Em Cristo,
Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente
quarta-feira
A dinâmica de com-viver
Com-viver
Certa vez quatro amigos levaram um paralítico até Jesus. Usando a criatividade eles fizeram um buraco no telhado da casa e, assim, romperam as barreiras que impediam-no de chegar até a cura (evangelho de Marcos 2). Destaca-se aqui a importância dos amigos no processo. Foram eles que, convivendo com o paralítico, foram buscando alternativas para o enfrentamento de suas limitações. Percebe-se as dificuldades que tiveram que enfrentar; barreiras humanas e arquitetônica, etc. Nesse tumulto todo no qual o mestre se encontrava, ele soube olhar e ver aquilo que era mais urgente. A fé e a persistência desses personagens se tornaram dignas da atenção de Jesus.
Com esse pano de fundo queremos relatar um pouco da nossa caminhada na área da inclusão no nosso contexto. Logo que chegamos, procuramos desenvolver parcerias em conjunto com as instituições que já trabalham com o assunto da inclusão. Ali buscamos formar uma rede de “amigos” que caminham juntos em busca de soluções para a inclusão das pessoas com deficiência. Por isso, a nível de paróquia, também não privamos as pessoas de conviverem com o nosso filho Pedro que tem paralisia cerebral. Ele é a prova viva de que a interação e a convivência com essas pessoas possibilita entrar em sintonia com o seu mundo. Verificamos que somente a medida que estamos em contato permanente é que conseguimos viver a inclusão. Pedro não fala fluentemente e, outro dia, uma senhora, ao observá-lo, vendo que ele gesticulava para dizer algo, falou espantada: “Vocês entendem tudo o que ele diz!”. Logo ela se corrigiu e acrescentou: “Mas como não vão entender se vocês estão todos os dias juntos”. A conclusão óbvia a que ela chegou, é a mesma que também nós chegamos a medida que convivemos.
Como cristãos temos que “construir pontes” e de forma criativa, “abrir buracos” onde possamos tornar a inclusão viável, sem receio de errar, de perguntar, de se aproximar. Isto porque são elas mesmas que vão nos ensinando o que é preciso. Por isso mesmo inclusão acontece aonde existe disposição para a convivência, aonde as pessoas estão abertas para o encontro com o diferente. Um exemplo bem claro disso são os amigos e colegas do nosso filho. São eles que já convivem a quatro anos junto que o acolhem e tornam a vida do Pedro plena. Isto sem nunca terem recebido um manual prévio de como interagir com ele. Percebe-se como os amigos tornam a inclusão possível! Eles podem fazer a diferença! Como seria se ele não estivesse estudando em uma escola regular? Pode um cego guiar outro cego? (Evangelho de Mateus 15.14b).
A interação com o diferente trouxe uma nova visão do assunto dentro de nossa paróquia. Prova disso é que em todos os templos e salões das comunidades foram adequações. O que contribuiu para isso foram a convivência e os trabalhos que a IECLB vem desenvolvendo nesta área; Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, seminários a nível sinodal, trabalhos em conjunto com as APAEs etc. Todos esses têm motivado o diálogo e a “construção de pontes” a nível local. Notamos, todavia, que ainda são poucas as pessoas que se envolvem com a causa. Normalmente quem se engaja é porque possui alguma ligação direta com o assunto. Talvez essa seja uma das lutas na qual devamos persistir para que mais amigos e amigas se envolvam.
P. Vilson Luiz Hining e Cand. a Diácona Sônia M. D. Hining.
Buriti. Santo Ângelo/RS
Seminário Sinodal Sobre Abricultura Familiar
CARTA CONVITE
Às Comunidades e Paróquias do Sínodo Noroeste Riograndense e Entidades Parceiras
Assunto: Seminário da Pastoral da Agricultura Familiar
Data: 25 de junho de 2011 ( ultimo sábado de junho )
Inicio: 9:00 hs Termino 16:00 hs
Local: Santa Rosa; Bairro Cruzeiro, Rua Germano Dockhorn, 731 ( perto da praça de Cruzeiro ou Clube Sete. )
TEMA: IMPACTOS SÓCIO-ECONOMICO E AMBIENTAL DAS BARRAGENS
Neste dia contaremos com a assessoria do Biólogo Paulo Brack, mestre em botânica pela UFRGS ( Universidade Federal do Rio Grande do Sul ), doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos/SP e membro da Comissão Técnica Nacional de Biosegurança.
O qual abordará de modo especial a limitação dos empreendimentos das barragens de Garabi e Panambi. E por se tratar do Rio Uruguai, Incluindo os seus afluentes, atinge praticamente toda a região Noroeste do Estado do RS. Influenciando assim inúmeros municípios ( agricultores, pescadores, balneários etc...) de forma direta de uma ou de outra forma, bem como a província de Missiones na Argentina.
Aos participantes ( via paróquia/entidade) caberá a despesa/investimento de locomoção e alimentação( com custo assessível/parcial)
Confirmar presença junto a secretaria do Sínodo até dia 21 de Junho, via telefone ou E-mail.( conforme dorapé ).
Pela Coordenação da Pastoral
P. Élson Lauri Rysdyd
Pa Alice L. K. Griebeler
Às Comunidades e Paróquias do Sínodo Noroeste Riograndense e Entidades Parceiras
Assunto: Seminário da Pastoral da Agricultura Familiar
Data: 25 de junho de 2011 ( ultimo sábado de junho )
Inicio: 9:00 hs Termino 16:00 hs
Local: Santa Rosa; Bairro Cruzeiro, Rua Germano Dockhorn, 731 ( perto da praça de Cruzeiro ou Clube Sete. )
TEMA: IMPACTOS SÓCIO-ECONOMICO E AMBIENTAL DAS BARRAGENS
Neste dia contaremos com a assessoria do Biólogo Paulo Brack, mestre em botânica pela UFRGS ( Universidade Federal do Rio Grande do Sul ), doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos/SP e membro da Comissão Técnica Nacional de Biosegurança.
O qual abordará de modo especial a limitação dos empreendimentos das barragens de Garabi e Panambi. E por se tratar do Rio Uruguai, Incluindo os seus afluentes, atinge praticamente toda a região Noroeste do Estado do RS. Influenciando assim inúmeros municípios ( agricultores, pescadores, balneários etc...) de forma direta de uma ou de outra forma, bem como a província de Missiones na Argentina.
Aos participantes ( via paróquia/entidade) caberá a despesa/investimento de locomoção e alimentação( com custo assessível/parcial)
Confirmar presença junto a secretaria do Sínodo até dia 21 de Junho, via telefone ou E-mail.( conforme dorapé ).
Pela Coordenação da Pastoral
P. Élson Lauri Rysdyd
Pa Alice L. K. Griebeler
quinta-feira
Seminário de formação em Buriti
Aconteceu, no dia 26 de março de 2011, nas dependências da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Buriti, o primeiro seminário interparoquial com a Paróquia Evangélica de Santo Ângelo e de Buriti. A preletora foi a Pastora Cláudia S. Pacheco. Estiveram presentes nesse encontro aproximadamente cinqüenta e cinco pessoas das duas paróquias. Precisamos destacar que entre os presentes haviam, desde jovens do ensino confirmatório, até pessoas aposentadas.
O tema do seminário foi o Plano de Ação Missionário da IECLB – PAMI. Na parte da manhã a temática foi desenvolvida voltada para o envolvimento e engajamento com os presentes sob o enfoque da evangelização. Cada pessoa foi convidada a se doar no processo de montagem e percepção do ambiente; altar, disposição das cadeiras, sonorização, etc. Com isso pretendia-se motivar para a participação ativa na vida em comunidade a partir dos dons de cada pessoa.
Ainda na parte da manhã construímos um “poço”, a partir do texto do Evangelho João 4. Pacheco nos motivou a pensar quais são os nossos poços hoje e como temos saciado nossas sedes. De quê temos tido sede e em que medida estamos encontrado “água” verdadeira que somente em Jesus é possível achar?
Ao meio dia tivemos também a celebração da Eucaristia seguida pelo almoço. Ocasião em que cada pessoa foi convidada a ofertar algum valor em dinheiro pela refeição.
Na parte da tarde trabalhamos o texto de Henri Nouwen, Ser o amado de Deus. Um convite para a principal questão da vida espiritual. A partir desse foram dados enfoque de como lidamos com as questões que mexem com nossa vida emocional, nossas angústias, as críticas que nos são dirigidas, etc.
Agradecemos a todas as pessoas que se envolveram no processo de formação e construção desse encontro. Desejamos também que encontros como esse se repitam em outras ocasiões para o crescimento e “saciamento” do corpo de Cristo.
O tema do seminário foi o Plano de Ação Missionário da IECLB – PAMI. Na parte da manhã a temática foi desenvolvida voltada para o envolvimento e engajamento com os presentes sob o enfoque da evangelização. Cada pessoa foi convidada a se doar no processo de montagem e percepção do ambiente; altar, disposição das cadeiras, sonorização, etc. Com isso pretendia-se motivar para a participação ativa na vida em comunidade a partir dos dons de cada pessoa.
Ainda na parte da manhã construímos um “poço”, a partir do texto do Evangelho João 4. Pacheco nos motivou a pensar quais são os nossos poços hoje e como temos saciado nossas sedes. De quê temos tido sede e em que medida estamos encontrado “água” verdadeira que somente em Jesus é possível achar?
Ao meio dia tivemos também a celebração da Eucaristia seguida pelo almoço. Ocasião em que cada pessoa foi convidada a ofertar algum valor em dinheiro pela refeição.
Na parte da tarde trabalhamos o texto de Henri Nouwen, Ser o amado de Deus. Um convite para a principal questão da vida espiritual. A partir desse foram dados enfoque de como lidamos com as questões que mexem com nossa vida emocional, nossas angústias, as críticas que nos são dirigidas, etc.
Agradecemos a todas as pessoas que se envolveram no processo de formação e construção desse encontro. Desejamos também que encontros como esse se repitam em outras ocasiões para o crescimento e “saciamento” do corpo de Cristo.
sexta-feira
Editora Sinodal lança Revista sobre inclusão
Texto extraído da carta enviada as comunidades e paróquias
Porto Alegre, 5 maio de 2011.
Às
Coordenações Sinodais de Educação Cristã Continua
Lideranças na área da inclusão da pessoa com deficiência
Escolas da Rede Sinodal de Educação
Organizações confessionalmente vinculadas à IECLB
Ministras e Ministros
Assunto: Divulgação da revista “Lipe e sua turma”
Prezados irmãos e prezadas irmãs!
Saudamos vocês com as palavras do Evangelho de Marcos 10.47-49, que diz: “O cego pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Jesus parou e disse: Chamai-o.”
Ainda hoje pessoas com deficiência clamam para serem vistas e ouvidas. Clamam para a sociedade e para a Igreja para serem acolhidas e respeitadas em suas diferenças. A IECLB tem ouvido este clamor e, junto com as pessoas com deficiência, vem realizando ações para sensibilizar e conscientizar as comunidades quanto à acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência em sua vida comunitária.
Entre as ações desenvolvidas, destacamos a elaboração da revista “Lipe e sua Turma”, que enfoca a temática da inclusão para crianças. O material foi planejado e executado pelo Programa Diaconia Inclusão da Secretaria da Ação Comunitária em parceria com a Coordenação de Educação Cristã da Secretaria de Formação da IECLB.
A revista reflete o tema inclusão a partir de duas histórias bíblicas (AT e NT) e uma história da vida real. Após cada história, há atividades interativas que convidam a criança a aprender brincando.
Há, também, a possibilidade de se adquirir a revista em formato acessível para crianças cegas, ou seja, em braile.
A revista é um rico material para trabalhar o tema da inclusão tanto nas escolas quanto nos trabalhos com crianças desenvolvidos nas comunidades. Caso a sua escola ou comunidade tenha interesse em adquirir exemplares da revista, informamos que entrem em contato com a Editora Sinodal através do telefone (51) 3037 2366. Cada exemplar está sendo vendido ao custo de R$ 3,00 (impresso em tinta) e R$ 50,00 (em braile).
Desejamos um abençoado trabalho sob a graça de Deus.
Atenciosamente,
P. Mauro Batista de Souza Cat. Débora Raquel Klesener Conrad
Secretário da Ação Comunitária Secretária de Formação da IECLB
quinta-feira
Alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Buriti fazem visita a casa pastoral e promovem cuidado com a criação de Deus
Os alunos da segunda série do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio Buriti, que neste ano completará 72 anos, estiveram visitando o mais novo membro da família pastoral, Luiz Felipe, filho do pastor Vilson e da diácona Sônia no dia 05 de maio de 2011.
Trouxeram junto o abraço e o carinho de toda a Escola onde estuda o "mano" mais velho, Pedro Henrique, também na segunda série. Agradecemos pelo carinho da escola, principalmente das professoras, Valdemarina e Nair.
Após a visita os alunos foram motivados pelas professoras a juntarem o lixo que se acumula pelo caminho que dá acesso à Escola. Nesse transitam alunos e a comunidade em geral e muitos acabam jogando os restos de comida, garrafas pet, sacos plásticos etc, ao lado da calçada. Promover esse tipo de campanha fortalece o espírito de cuidado e de amor pela escola e pela sociedade, iniciativas essas que já se tornaram parte da política educacional da Escola Estadual de Ensino Médio Buriti.
Com esse gesto de cidadania e cuidado com a criação, os educandos mostraram uma atitude social muito louvável.
Neste ano nossa igreja (IECLB) está trabalhando o assunto do cuidado com o meio ambiente e muitas ações já foram feitas. Essa atitude das crianças, surpreendeu pela forma expontânea com que os alunos mostraram interesse. Parabéns a direção e professores pela ação de cuidado e carinho pela Criação de Deus.
Trouxeram junto o abraço e o carinho de toda a Escola onde estuda o "mano" mais velho, Pedro Henrique, também na segunda série. Agradecemos pelo carinho da escola, principalmente das professoras, Valdemarina e Nair.
Após a visita os alunos foram motivados pelas professoras a juntarem o lixo que se acumula pelo caminho que dá acesso à Escola. Nesse transitam alunos e a comunidade em geral e muitos acabam jogando os restos de comida, garrafas pet, sacos plásticos etc, ao lado da calçada. Promover esse tipo de campanha fortalece o espírito de cuidado e de amor pela escola e pela sociedade, iniciativas essas que já se tornaram parte da política educacional da Escola Estadual de Ensino Médio Buriti.
Com esse gesto de cidadania e cuidado com a criação, os educandos mostraram uma atitude social muito louvável.
Neste ano nossa igreja (IECLB) está trabalhando o assunto do cuidado com o meio ambiente e muitas ações já foram feitas. Essa atitude das crianças, surpreendeu pela forma expontânea com que os alunos mostraram interesse. Parabéns a direção e professores pela ação de cuidado e carinho pela Criação de Deus.
Nasceu o filho do pastor Vilson e da diácona Sônia
Nasceu no dia 23 de abril de 2011 o segundo filho do Pastor Vilson Luiz Hining e da Diácona Sônia Mara Duarte Hining. O menino se chama Luiz Felipe Duarte Hining.
Agradecemos a obstetra, Dra. Cléia Castro e a pediatra Dra. Ana Cláudia Vaccari, bem como suas equipes do Hospital Santo Ângelo pelo carinho e profissionalismo.
Aproveitamos para agradecer ainda a todas as pessoas que estiveram orando por nós nesse tempo de gestação da Sônia.
Foi uma Páscoa e tanto!
Obrigado.
P. Vilson L. Hining
Agradecemos a obstetra, Dra. Cléia Castro e a pediatra Dra. Ana Cláudia Vaccari, bem como suas equipes do Hospital Santo Ângelo pelo carinho e profissionalismo.
Aproveitamos para agradecer ainda a todas as pessoas que estiveram orando por nós nesse tempo de gestação da Sônia.
Foi uma Páscoa e tanto!
Obrigado.
P. Vilson L. Hining
terça-feira
Depoimento de um ex-morador do distrito de Buriti
Prezado Régis Mertins.
Seu e-mail consta na notícia sobre Buriti, da IECLB.
Sua foto também consta, alguém em pleno vigor da juventude.
1-Tomo a liberdade de escrever-lhe, porque, em 1945, aos 8 anos e meio de idade, morei durante meio ano nesse Distrito, de onde tenho ótimas lembranças. Morei, juntamente com minha mãe, ROSALIA TANG, na época era divorciada e chamava-se ROSALIA KEPLER, numa casa ao lado da Igreja. Ao meio dia, juntamente com outro garoto, puxávamos o sino, e parece-me que também às 18 horas.
Quando o sino estava "a todo vapor" e nós tínhamos de parar de tocá-lo, ele continuava batendo... Então nós dois garotos nos pendurávamos na corda, e com nosso peso somado, conseguíamos parar as badaladas.
A escola era numa esquina, depois mudou para o lado do pequeno clube, onde havia cancha de bolão (boliche).
2-No mesmo semestre fui morar na casa da família STROHSCHON (com trema no 2º "O'' ou
STROHSCHOEN, a mais ou menos 6 km do centro, na direção da cidade de Santo Angelo.
A família tinha no mínimo, 3 filhos, dois rapazes e uma moça. Infelizmente não me recordo do nome das pessoas dessa família.O filho mais velho acho que chamava-se Osvaldo Strohschoen.
Todos íamos carpir (capinar) na lavoura de milho, e eu, com meus 8 anos não conseguia acompanhar o resto da turma. Para me ajudar a não ficar pra trás, os outros capinavam em volta dos pés de milho e a mim cabia apenas a parte do meio, entre uma fileira e outra. Assim, sim...
Outro colega de aula, que me presenteou com um pequeno vaso amarelo, chamava-se ILDON ROHDE.
A escola era Sinodal. Todas as quatro classes funcionavam em uma mesma sala, com uma só professora.
Sou um tanto saudosista. Gonçalves Dias já escreveu: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, etc, etc. e depois: "Não permita, Deus, que eu morra, sem que eu volte para lá".Quem sabe, posso também ainda voltar a Buriti, comer peixe do rio Ijuí, (peixe que um aluno trazia pra professora,de vez em quando),
Minha foto você encontra no site da SUSEP, www.susep.gov.br registro Nº 10.001323-4
Agradeço se você puder responder.
Abraço
Seu e-mail consta na notícia sobre Buriti, da IECLB.
Sua foto também consta, alguém em pleno vigor da juventude.
1-Tomo a liberdade de escrever-lhe, porque, em 1945, aos 8 anos e meio de idade, morei durante meio ano nesse Distrito, de onde tenho ótimas lembranças. Morei, juntamente com minha mãe, ROSALIA TANG, na época era divorciada e chamava-se ROSALIA KEPLER, numa casa ao lado da Igreja. Ao meio dia, juntamente com outro garoto, puxávamos o sino, e parece-me que também às 18 horas.
Quando o sino estava "a todo vapor" e nós tínhamos de parar de tocá-lo, ele continuava batendo... Então nós dois garotos nos pendurávamos na corda, e com nosso peso somado, conseguíamos parar as badaladas.
A escola era numa esquina, depois mudou para o lado do pequeno clube, onde havia cancha de bolão (boliche).
2-No mesmo semestre fui morar na casa da família STROHSCHON (com trema no 2º "O'' ou
STROHSCHOEN, a mais ou menos 6 km do centro, na direção da cidade de Santo Angelo.
A família tinha no mínimo, 3 filhos, dois rapazes e uma moça. Infelizmente não me recordo do nome das pessoas dessa família.O filho mais velho acho que chamava-se Osvaldo Strohschoen.
Todos íamos carpir (capinar) na lavoura de milho, e eu, com meus 8 anos não conseguia acompanhar o resto da turma. Para me ajudar a não ficar pra trás, os outros capinavam em volta dos pés de milho e a mim cabia apenas a parte do meio, entre uma fileira e outra. Assim, sim...
Outro colega de aula, que me presenteou com um pequeno vaso amarelo, chamava-se ILDON ROHDE.
A escola era Sinodal. Todas as quatro classes funcionavam em uma mesma sala, com uma só professora.
Sou um tanto saudosista. Gonçalves Dias já escreveu: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, etc, etc. e depois: "Não permita, Deus, que eu morra, sem que eu volte para lá".Quem sabe, posso também ainda voltar a Buriti, comer peixe do rio Ijuí, (peixe que um aluno trazia pra professora,de vez em quando),
Minha foto você encontra no site da SUSEP, www.susep.gov.br registro Nº 10.001323-4
Agradeço se você puder responder.
Abraço
sexta-feira
Agenda de janeiro a junho de 2011
Confira aqui as programações deste semestre. Sem bem vindos/as!
Sonhar é preciso...
Janeiro.....
Fevereiro........
Março.........
Abril ...............
Maio................
junho....................
Patrocinadores deste semestre................ Muito obrigado! Sua parceria nos alegra. Artus Construção e ferragem; Arlindo Diel organizações contábeis; Funerária e Capela Bom Jesus; Comércio de Baterias Buriti; Lancheria Xis 2000; Rio Grande venda de túmulos e jazigos...; Peyrot material de construção...; Capela e Funerária Entre Rios.
Sonhar é preciso...
Janeiro.....
Fevereiro........
Março.........
Abril ...............
Maio................
junho....................
Patrocinadores deste semestre................ Muito obrigado! Sua parceria nos alegra. Artus Construção e ferragem; Arlindo Diel organizações contábeis; Funerária e Capela Bom Jesus; Comércio de Baterias Buriti; Lancheria Xis 2000; Rio Grande venda de túmulos e jazigos...; Peyrot material de construção...; Capela e Funerária Entre Rios.
O massacre em Realengo/RJ
O massacre em Realengo/RJ
Irmãs e irmãos em Cristo!
Inspirado e movido pelo Espírito de Deus, o poeta cantou assim:
Vem, Senhor, ouvir o clamor por tantas crianças do mundo.
Vem, Senhor, sentir nossa dor que toca a gente tão fundo.
Junto conosco vem dar atenção.
Kyrie eleison, escuta esta oração!*
(Roberto Baptista, Pastor da IECLB)
O autor orou esta oração há muito tempo atrás. Razões para tal sempre existiram. Basta olhar ao nosso redor, perto e longe. Quem, porém, diria que esse texto tornar-se-ia tão atual? Não parece que foi escrito na semana passada, logo após o massacre das crianças na escola do Rio de Janeiro?
Neste tempo da Quaresma, somos, novamente, desafiados a aprender do sacrifício de Cristo. Os textos bíblicos previstos no calendário litúrgico dão destaque ao caminho que levou Jesus à cruz. Ele, pacientemente, a enfrentou e carregou para que ninguém de nós tivesse que sofrer ou praticar tamanha crueldade como ele sofreu. Todavia, infelizmente, nesse sentido, o sacrifício de Jesus parece não ter sido suficiente, e nós convivemos – diariamente – com a violência absurda, cruel e deplorável que ceifa vidas; tantas vidas, e tão pouco vividas. No triste episódio do Realengo, crianças atualizaram, no âmago de sua dor e sofrimento, a paixão de Cristo.
Ainda que a morte se manifeste arrasadora entre nós, o amor de Deus é mais forte que a morte e, na morte vicária de Cristo, Ele está presente junto a todas as pessoas que experimentam situações de morte e luto. Além da solidariedade de toda a sociedade brasileira, cabe-nos como Igreja, movidos e movidas pela fé cristã, anunciar que, em Cristo, a morte já foi derrotada. Sua cruz é o ponto mais baixo de toda história da humanidade para que ninguém mais precise cair mais baixo que ela, sem ser por Ele acolhido.
Por essa razão, nós – teimosamente – confiamos que a semente da paz de Cristo pode florescer mais e mais entre nós, abrangendo toda a Criação de Deus, com esperança e compromisso. A violência e as mortes cotidianas – bem como todo sofrimento causado pelos danos das enxurradas, vendavais, tsunamis – não nos derrotam, ainda que nos abatam. Cremos em Jesus, crucificado e ressurreto, como, muito propriamente, o Evangelho da semana anuncia: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra, viverá" (Jo 11.25).
Unindo nossas vozes ao lamento das famílias das crianças assassinadas e traumatizadas nessa ação deplorável no Rio de Janeiro, clamemos ao Senhor: Vem, Senhor, sentir nossa dor que toca a gente tão fundo! Ao mesmo tempo, olhemos para o futuro com esperança e busquemos, cada vez mais, formas de convivência que promovam o cuidado com a integridade da criação, o acolhimento entre pessoas, que ensinem a rever atitudes, que levem ao arrependimento.
Fraternalmente,
Dr. Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente
Irmãs e irmãos em Cristo!
Inspirado e movido pelo Espírito de Deus, o poeta cantou assim:
Vem, Senhor, ouvir o clamor por tantas crianças do mundo.
Vem, Senhor, sentir nossa dor que toca a gente tão fundo.
Junto conosco vem dar atenção.
Kyrie eleison, escuta esta oração!*
(Roberto Baptista, Pastor da IECLB)
O autor orou esta oração há muito tempo atrás. Razões para tal sempre existiram. Basta olhar ao nosso redor, perto e longe. Quem, porém, diria que esse texto tornar-se-ia tão atual? Não parece que foi escrito na semana passada, logo após o massacre das crianças na escola do Rio de Janeiro?
Neste tempo da Quaresma, somos, novamente, desafiados a aprender do sacrifício de Cristo. Os textos bíblicos previstos no calendário litúrgico dão destaque ao caminho que levou Jesus à cruz. Ele, pacientemente, a enfrentou e carregou para que ninguém de nós tivesse que sofrer ou praticar tamanha crueldade como ele sofreu. Todavia, infelizmente, nesse sentido, o sacrifício de Jesus parece não ter sido suficiente, e nós convivemos – diariamente – com a violência absurda, cruel e deplorável que ceifa vidas; tantas vidas, e tão pouco vividas. No triste episódio do Realengo, crianças atualizaram, no âmago de sua dor e sofrimento, a paixão de Cristo.
Ainda que a morte se manifeste arrasadora entre nós, o amor de Deus é mais forte que a morte e, na morte vicária de Cristo, Ele está presente junto a todas as pessoas que experimentam situações de morte e luto. Além da solidariedade de toda a sociedade brasileira, cabe-nos como Igreja, movidos e movidas pela fé cristã, anunciar que, em Cristo, a morte já foi derrotada. Sua cruz é o ponto mais baixo de toda história da humanidade para que ninguém mais precise cair mais baixo que ela, sem ser por Ele acolhido.
Por essa razão, nós – teimosamente – confiamos que a semente da paz de Cristo pode florescer mais e mais entre nós, abrangendo toda a Criação de Deus, com esperança e compromisso. A violência e as mortes cotidianas – bem como todo sofrimento causado pelos danos das enxurradas, vendavais, tsunamis – não nos derrotam, ainda que nos abatam. Cremos em Jesus, crucificado e ressurreto, como, muito propriamente, o Evangelho da semana anuncia: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra, viverá" (Jo 11.25).
Unindo nossas vozes ao lamento das famílias das crianças assassinadas e traumatizadas nessa ação deplorável no Rio de Janeiro, clamemos ao Senhor: Vem, Senhor, sentir nossa dor que toca a gente tão fundo! Ao mesmo tempo, olhemos para o futuro com esperança e busquemos, cada vez mais, formas de convivência que promovam o cuidado com a integridade da criação, o acolhimento entre pessoas, que ensinem a rever atitudes, que levem ao arrependimento.
Fraternalmente,
Dr. Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente
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