Nesta semana estaremos trabalhando o tema das pessoas com deficiência em nossos encontros religiosos.
Se você gostaria de participar dessa campanha e ajudar no processo de inclusão das pessoas com deficiência entre no site e veja o que mais preparamos para vocês.
Na Comunidade Evangélica de Buriti acontecerá neste domingo, dia 23 de agosto, culto alusivo à Semana Nacional da Pessoa com deficiência. Não perca, será as 9:30 horas.
Para outros informações e também para baixar a liturgia deste culto entre no site:http://www.luteranos.com.br/articles/12093/1/Subsidio-para-a-Semana-Nacional-da-Pessoa-com-Deficiencia-2009/1.html
Este material foi elaborado pelo Programa Diaconia Inclusão - Secretaria da Ação Comunitária da Secretaria Geral da IECLB, com a colaboração de diversas pessoas, de diferentes regiões do Brasil, que muito se dedicaram e que compartilham conosco suas experiências de vida. O tema central é: Ofertar com Alegria. Propomos o desafio de pensar a oferta alegre à Deus como missão de todas as pessoas, todas de fato. Sugerimos que a sua comunidade e instituição usufrua deste material com alegria, de forma que ele chegue ao conhecimento de todas as pessoas, membros, estudantes e famílias. Forme grupos de estudo e de ação. Motive as pessoas a organizarem ações durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, ações que gerem frutos e ânimo para tratar do assunto da Inclusão de Pessoas com Deficiência durante todo o ano. A Semana Nacional é motivacional mas as ações e reflexões precisam seguir além desta semana. Uma versão impressa deste material tambem está sendo enviada via Correios à todos os obreiros e obreiras de todas as comunidades e paróquias da IECLB, lideranças na área da Diaconia, instituições e centros de formação, juntamente com uma cartilha que trata das maiores dúvidas em relação a convivência com Pessoas com Deficiência e que motiva uma vivência fraterna e respeituosa entre todas as pessoas. Na esperança de que unamos nossa oferta e fé para a construção de comunidades cada vez mais inclusivas,
Fraternalmente Sharlene LeberPrograma Diaconia InclusãoSecretaria da Ação Comunitáriasecretariageral@ieclb.org.br
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Fraternalmente Sharlene LeberPrograma Diaconia InclusãoSecretaria da Ação Comunitáriasecretariageral@ieclb.org.br
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Subsídios para a Prédica da Semana da pessoa com deficiência 2009 Culto do Dia 23 de agosto de 2009. 11° Domingo após Trindade, 12 Após Pentecostes
Tema do culto: A igreja é como um corpo, que tem muitas partes e cada uma delas têm a sua função. Também as pessoas com deficiência têm sua função de ajudar/ servir com seus dons e talentos na propagação do Reino de Deus e de sua justiça.
Ambiente:
Uma pessoa com cadeira de rodas
Uma pessoa Surda,
Uma pessoa que com um pano irá vendar os olhos
Uma pessoa que não tem os braços
Uma pessoa muda
Seria muito importante que, caso tivessem pessoas com essas ou outras deficiências físicas, mentais ou sensoriais que elas pudessem interagir e participar ativamente da discussão. Mas no caso de não haver pessoas com deficiência no culto, pessoas voluntárias podem ser convidadas a participarem da dinâmica.
Pessoas serão convidadas durante o transcorrer do culto e da pregação a serem voluntárias para usarem a cadeira de rodas, as muletas e venda... As pessoas que forem voluntárias ou ajudarem serão convidadas a responderem:
Como me senti fazendo essa parte?
O que foi mais difícil?
Como me senti com relação as outras pessoas?
Quem apenas viu, não participou sendo voluntário, como se sentiu?
Venda : Logo no início do culto 2 pessoas serão convidadas para se deixar vendar. Ficarão com os olhos vendados até a parte que inicia a pregação.
Cadeira de rodas: uma pessoa será convidada a permanecer na cadeira de rodas até a parte da pregação
Pessoa que não tem os braços: Essa pessoa ficará com as mãos amarradas também até a parte da pregação.
Surdo: Ter papel e caneta na mão para perguntar no momento da pregação como ele/ela está se sentindo e se gostaria de escrever algo sobre seus sentimentos em relação ao culto de hoje. Também as perguntas que forem feitas é importante tê-las por escrito.
Mudo: Uma pessoa ficará com mordaça até a pregação. Não poderá falar, cantar orar em voz alta. Não poderá usar a sua voz para nada até a pregação. Deverá permanecer no mais absoluto silêncio.
Texto usado pela Pastora Sandra para a prédica: 1 Co 12.12ss
*No portal luteranos temos mais informações e liturgia completa.
Damos inicio a pregação falando sobre a Igreja como corpo... Cada um de nós tem a sua função dentro desse corpo/ Igreja. Ninguém pode achar que não precisa do outro para viver. Para que o corpo todo/ Igreja funcione bem ajustado, cada parte precisa ajudar e contribuir com os dons que tem. Cristo é o cabeça, aquele que por meio do seu falar, do seu agir, do seu pensar e sentir nos ensinou a viver o amor por meio de gestos concretos.
No corpo, assim como na Igreja, as partes ou pessoas, podem até ser pequenas, ser frágeis, as vezes até pode parecer que não têm sentido e são desnecessárias, mas no final veremos que todas são imprescindíveis.
Dentro da comunidade cristã, muitas vezes as pessoas com deficiência não são acolhidas como convém. Os espaços físicos não são adaptados, mas também as atitudes de desrespeito e descaso são tidas como barreiras. A essas chamamos de barreiras atitudinais. Atitude preconceituosa e ignorante de pessoas que por desconhecerem o assunto tratam as pessoas com deficiência e suas reivindicações com menosprezo.
Muitos dos nossos templos ainda não tem acesso facilitado com rampas e corrimões. Nossos pavilhões, nossos banheiros etc., muitas vezes não são adaptados às pessoas com mobilidade reduzida.
Por isso, muitas vezes, essas pessoas não têm como vir até nossas atividades e com isso acabam ficando isoladas em suas casas. Precisamos pensar em maneiras de acabar com esse tipo de barreiras e permitir que elas venham e participem assim como qualquer outra pessoa com ou sem limitações físicas, mentais ou sensoriais.
Continuar achando que elas não existem que não precisamos nos adequar é um gesto de desrespeito e falta de amor e compromisso com o que Jesus nos ensinou.
Fazer rampas e adaptar os ambientes ainda não é incluir. Precisamos buscar junto com as pessoas com deficiência alternativas que possibilitem o livre acesso em todos os espaços e ambientes e no diálogo com essas pessoas buscar formas de convívio fraterno e respeitoso, dando a elas direitos e deveres, dando a elas voz e vez. Isso é promover a cidadania, isso é viver a diaconia de Jesus e ser corpo que promove a vida, a justiça e a paz. Pois também as pessoas com deficiência fazem parte desse corpo/Igreja e são chamadas a fazerem parte da missão de Deus que é a nossa Paixão; pois Deus ama quem oferta com alegria.
Não é por acaso que Paulo no capítulo seguinte fala sobre o amor como o maior de todos os dons. Sem dúvida nessa e em tantas outras causas de injustiça e desamor que vemos todos os dias em nosso país e mundo, falta o amor. Façamos a nossa parte nesse compromisso que não é apenas nosso, mas é da Igreja, é do corpo todo. E se todos trabalharmos unidos e cada um fizer a sua parte, certamente a Igreja de Cristo já terá agora neste mundo um gostinho do que termos do paraíso ao lado de Deus depois na nossa morte.
Após este momento de reflexão inicial as pessoas presentes serão convidadas ao próximo passo.
Ir até a rua e voltar. O objetivo desse passeio é para que as pessoas voluntárias e as demais vivenciem essa condição. Após essa breve reflexão todos os presentes ( Também as pessoas que estão sendo voluntárias na reflexão) serão convidados a irem até a rua, dar uma volta no pátio do templo. Quem está na cadeira de rodas pode, já no pátio, trocar de lugar com outra pessoa que queria se voluntariar. Cada pessoa voluntária deve ir assim como está. Somente quando retornarem é que serão feitas as perguntas e ai então podem tirar as vendas, sair da cadeira de rodas, falar etc.
Uma pessoa Surda,
Uma pessoa que com um pano irá vendar os olhos
Uma pessoa que não tem os braços
Uma pessoa muda
Seria muito importante que, caso tivessem pessoas com essas ou outras deficiências físicas, mentais ou sensoriais que elas pudessem interagir e participar ativamente da discussão. Mas no caso de não haver pessoas com deficiência no culto, pessoas voluntárias podem ser convidadas a participarem da dinâmica.
Pessoas serão convidadas durante o transcorrer do culto e da pregação a serem voluntárias para usarem a cadeira de rodas, as muletas e venda... As pessoas que forem voluntárias ou ajudarem serão convidadas a responderem:
Como me senti fazendo essa parte?
O que foi mais difícil?
Como me senti com relação as outras pessoas?
Quem apenas viu, não participou sendo voluntário, como se sentiu?
Venda : Logo no início do culto 2 pessoas serão convidadas para se deixar vendar. Ficarão com os olhos vendados até a parte que inicia a pregação.
Cadeira de rodas: uma pessoa será convidada a permanecer na cadeira de rodas até a parte da pregação
Pessoa que não tem os braços: Essa pessoa ficará com as mãos amarradas também até a parte da pregação.
Surdo: Ter papel e caneta na mão para perguntar no momento da pregação como ele/ela está se sentindo e se gostaria de escrever algo sobre seus sentimentos em relação ao culto de hoje. Também as perguntas que forem feitas é importante tê-las por escrito.
Mudo: Uma pessoa ficará com mordaça até a pregação. Não poderá falar, cantar orar em voz alta. Não poderá usar a sua voz para nada até a pregação. Deverá permanecer no mais absoluto silêncio.
Texto usado pela Pastora Sandra para a prédica: 1 Co 12.12ss
*No portal luteranos temos mais informações e liturgia completa.
Damos inicio a pregação falando sobre a Igreja como corpo... Cada um de nós tem a sua função dentro desse corpo/ Igreja. Ninguém pode achar que não precisa do outro para viver. Para que o corpo todo/ Igreja funcione bem ajustado, cada parte precisa ajudar e contribuir com os dons que tem. Cristo é o cabeça, aquele que por meio do seu falar, do seu agir, do seu pensar e sentir nos ensinou a viver o amor por meio de gestos concretos.
No corpo, assim como na Igreja, as partes ou pessoas, podem até ser pequenas, ser frágeis, as vezes até pode parecer que não têm sentido e são desnecessárias, mas no final veremos que todas são imprescindíveis.
Dentro da comunidade cristã, muitas vezes as pessoas com deficiência não são acolhidas como convém. Os espaços físicos não são adaptados, mas também as atitudes de desrespeito e descaso são tidas como barreiras. A essas chamamos de barreiras atitudinais. Atitude preconceituosa e ignorante de pessoas que por desconhecerem o assunto tratam as pessoas com deficiência e suas reivindicações com menosprezo.
Muitos dos nossos templos ainda não tem acesso facilitado com rampas e corrimões. Nossos pavilhões, nossos banheiros etc., muitas vezes não são adaptados às pessoas com mobilidade reduzida.
Por isso, muitas vezes, essas pessoas não têm como vir até nossas atividades e com isso acabam ficando isoladas em suas casas. Precisamos pensar em maneiras de acabar com esse tipo de barreiras e permitir que elas venham e participem assim como qualquer outra pessoa com ou sem limitações físicas, mentais ou sensoriais.
Continuar achando que elas não existem que não precisamos nos adequar é um gesto de desrespeito e falta de amor e compromisso com o que Jesus nos ensinou.
Fazer rampas e adaptar os ambientes ainda não é incluir. Precisamos buscar junto com as pessoas com deficiência alternativas que possibilitem o livre acesso em todos os espaços e ambientes e no diálogo com essas pessoas buscar formas de convívio fraterno e respeitoso, dando a elas direitos e deveres, dando a elas voz e vez. Isso é promover a cidadania, isso é viver a diaconia de Jesus e ser corpo que promove a vida, a justiça e a paz. Pois também as pessoas com deficiência fazem parte desse corpo/Igreja e são chamadas a fazerem parte da missão de Deus que é a nossa Paixão; pois Deus ama quem oferta com alegria.
Não é por acaso que Paulo no capítulo seguinte fala sobre o amor como o maior de todos os dons. Sem dúvida nessa e em tantas outras causas de injustiça e desamor que vemos todos os dias em nosso país e mundo, falta o amor. Façamos a nossa parte nesse compromisso que não é apenas nosso, mas é da Igreja, é do corpo todo. E se todos trabalharmos unidos e cada um fizer a sua parte, certamente a Igreja de Cristo já terá agora neste mundo um gostinho do que termos do paraíso ao lado de Deus depois na nossa morte.
Após este momento de reflexão inicial as pessoas presentes serão convidadas ao próximo passo.
Ir até a rua e voltar. O objetivo desse passeio é para que as pessoas voluntárias e as demais vivenciem essa condição. Após essa breve reflexão todos os presentes ( Também as pessoas que estão sendo voluntárias na reflexão) serão convidados a irem até a rua, dar uma volta no pátio do templo. Quem está na cadeira de rodas pode, já no pátio, trocar de lugar com outra pessoa que queria se voluntariar. Cada pessoa voluntária deve ir assim como está. Somente quando retornarem é que serão feitas as perguntas e ai então podem tirar as vendas, sair da cadeira de rodas, falar etc.
Momento final
Retorno do pátio: aqui podem ser feitas as perguntas para reflexão que estão logo acima.
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